quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Viagem à Índia

Na Índia, a sobrevivência a condições climatéricas marcadas por altas temperaturas e por excesso de humidade, reflecte-se também na cozinha.

O uso das especiarias tem um papel determinante. As malaguetas e o alho, desinfectantes naturais, alargam o período de vida útil dos alimentos e, quando isso já não é possível, protegem o organismo do ataque bacteriológico provocado pela decomposição dos produtos. Os aromatizantes, aliados indispensáveis, ocultam, dissimulam e corrigem os sabores e aromas característicos dos alimentos deteriorados. O uso das especiarias é também uma forma de proteger e combater as bactérias, doenças e infecções que viajam no ar em grandes quantidades.

Em cada região cultiva-se todo o tipo de malaguetas, de tamanhos, cores e sabores diferentes, que vão desde a chamada malagueta "olho dos pássaros" (dhane) de sabor acre, originária de Mizoram e de algumas zonas de Manipur, até à muito picante Sangli sanam, da zona de Maharasta, passando por variedades de Cachemira, como a Mandras pari. São o ponto de partida de um impressionante percurso que reúne todos os graus de picante que a natureza proporciona.

O culto das especiarias chega ao ponto de incorporar no receituário produtos tão sigulares como a assa fétida (uma resina vegetal que se destaca pelo seu mau odor) ou tão curiosas como o bétele (semente de uma palmeira), as sementes de pepino amargo, as sementes de carambola ou a manga em pó.

Qualquer planta, raiz, semente, rama, casca, bolbo, fruto ou hortaliça que caia nas mãos dos indianos é transformado em condimento culinário. Em qualquer dos casos, existem especiarias de categoria superior que estendem a sua presença a grande parte do receituário.

O gengibre fresco (raiz), juntamente com o cardamomo, os cominhos, as sementes de coentro, o cravo, ou a canela. Em conjunto com estes surge o feno grego, a noz moscada, a espectacular pimenta preta, a menta, a hortelã, as sementes de mostarda e o tamarindo (a Índia é a primeira exportadora de tamarindo a nível mundial).

E, acima de todos os outros, os corantes mais usados por todas as cozinhas do país: o açafrão e a curcuma.

E falta o curry. Os hindus chamam curry ao estufado. Pode ser de legumes, e chega à mesa consideravelmente temperado com especiarias, como o resto da cozinha indiana.

Algumas das etnias estabelecidas no sul do país chamam kari aos molhos e é possível que seja daí que os britânicos tenham adoptado o nome do molho ou condimento que levaram de regresso a casa.

Trata-se de uma versão da masala, uma sábia mistura de condimentos, ervas e plantas aromáticas que pode incluir até trinta ingredientes diferentes e que, apesar de preparar-se de forma diferente em cada lar do país, constitui um dos traços da identidade da cozinha indiana.

Entre as masala destaca-se a garam masala (à letra "especiarias picnates"), que se prepara tostando todas as especiairias e que se costuma juntar ao preparado nos últimos minutos da confecção.

Na realidade, cada prato, cada tipo de guisado tem uma combinação de especiarias atribuída, uma proposta básica, a partir da qual se desenvolvem centenas de fórmulas diferentes. Acontece com a tikka (técnica de cozinhar na grelha) ou com o tandoori, eixo do ramo mais popular do receituário local, baseado no uso de um forno de argila chamado tandoor, técnica em que a carne ou o peixe são marinados com iogurte antes de assados.

É necessário falar do panch, mistura característica da cozinha bengali, ou do paan, uma simples combinação aromática de propriedades digestivas, para "recuperar o fôlego" e que se mastiga o terminar a refeição.

Os indianos convertem em especiaria, tempero ou condimento tudo o que apanham à mão. Também utilizam, de modo particular, os produtos lácteos, aos quais o hiduísmo adjudica um considerável valor, enquanto elemento capaz de reforçar a espiritualidade do indivíduo. O facto é que a presença do raita, a ghee e o panir se estende ao longo de toda a gastronomia.

É possível que o mais importante de todos seja a ghee, manteiga que utilizam para fritar e como condimento, mas também não seria de estranhar que a primazia fosse atribuída ao raita, molho de iogurte misturado com especiarias e produtos vegetais, que surge em muitos pratos para mitigar o efeito do picante.

Por fim, encontramos o panir, um dos produtos mais utilizados pela cozinha hindu, a meio caminho entre o requeijão e a coalhada que ainda se prepara em casa. Em conjunto com este está o Koya, o paradigma que exibem de algum tempo a esta parte as vanguardas culinárias europeias: o leite coagulado (a modernidade chama-lhe texturizado), criado com uma técnica milenar e que surge tanto em sobremesas como na elaboração de alguns tipos de curry.

Nem sequer as lentilhas e o grão de bico, chamadas dal e chana, respectivamente, os dois grandes legumes da despensa hindu, escapam à tendência geral. Contribuem com o seu sabor, convertidos em farinha, tanto em guisados como em panados, mas, especialmente, em algumas das fórmulas utilizadas para fabricar os pães indianos: os rotis e os nan. Estes pães ázimos podem adoptar formas tão diferentes como a do cahapati, a mais popular.

Os pães hindus abrangem uma gama que vai, precisamente, do tenro e suave chapati, aos estaladiços rumali roti, lâminas muito finas de pão estaladiço preparado na chapa, passando pelos tenros e esponjosos nan, de forma triangular.

A reunião de frutas, hortaliças e ervas aromáticas dá lugar a duas famílias de molhos diferentes. os emblemáticos chutney e os achars. Não é fácil conceber uma mesa indiana sem a presença do chutney, o molho agridoce por antonomásia. É preparado com frutas e tantas especiarias quantas o seu criador for capaz de unir. Cada colherada abre a porta de um sabor novo e surpreendente, nascido em combinações habitualmente preparadadas em cada casa. Podemos encontrar muitos tipos, elaborados sobre uma base de tamarindo, côco, tâmaras, tomate ou menta, ainda que o mais popular seja o de manga.

Alguns destes tipos dão lugar a combinações como as de iogurte e tomate, que escapariam à classificação inicial.

Por sua vez os achars são parentes dos nossos escabeches. Trata-se de hortaliças ou frutas confitadas num suco de vinagre.

Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Macarrão com bróculos e natas (Itália - fusão)

300 gr de macarrão médio
250 gr de bróculos
1 lata de cogumelos laminados
400 ml de natas
Azeitonas
Azeite
Manjericão ou orégãos
+/- 1/4 de raiz de Gengibre

Coloque o macarrão e os bróculos a cozer com muita água e adicione um fio de azeite. Quando estiver cozido, escorra a água e adicione os cogumelos e as natas e o gengibre ralado, levando a lume brando por cinco minutos.

No final tempere com um fio de azeite, o manjericão e sirva com azeitonas por cima.

Bom apetite!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Como fazer café expresso utilizando cafeteira moka (Itália)

Depois de ter comprado a minha cafeteira moka, surgiu o verdadeiro problema - como fazer café?

Talvez esta dúvida seja só minha, mas sempre usei máquina expresso. Como dizem que o cafe feito na moka tem menos caféna e é mais saboroso, eu resolvi experimentar uma alternativa mais "goumet".

Se alguém quiser também tentar, eu vou deixar algumas sugestões, que encontrei nos sites onde pesquisei, e num livro de hotelaria que consultei também.

Primeiro que tudo, há que escolher a cafeteira, esta da foto é da marca Bialetti, a fabricante mais tradicional. Existem em alumínio e em inox, embora os entendidos digam que o melhor é alumínio,
porque conserva o sabor do café ao longo do tempo, e influencia o
sabor dos futuros cafes que serão preparados nela.
Figura1: Cafeteira Bialetti



Não é minha intenção fazer publicidade. A minha não tem marca, foi barata, e parece-me bem.

Então, primeiro que tudo, convem que o café seja de moagem muito fina. Há também marcas que fabricam lotes especiais para este tipo de cafeteira.

A água a usar deve ser filtrada ou de garrafa, senão o café não vai saber bem e a cafeteira fica cheia de calcário.
Figura 2: Cafeteira e descrição
dos compartimentos

Ao colocar a água, no compartimento indicado pela figura, tenha o
cuidado de não ultrapassar a vávula. També convem colocar a
quantidade que a cafeteira leva, pois se ela é para seis chávenas e voce fizer três, não ficará tão saboroso (elas têm as suas manias)... O café que sobra pode ser guardado em garrafa térmica, nunca o deixe arrefecer nem requente, o café fica estragado quando arrefece.

Depois da água, você coloca o filtro e enche de café, sem bater ou comprimir. O filtro nunca deverá estar obstruído, senão, quando a água ferver, vai saltar a parte de cima da cafeteira e explodir água a ferver por toda a sua cozinha!

Coloca-se no fogo, tapada, o mais baixo possível, desde que faça ferver, não use água pré-aquecida. E quando o café começar a subir, destape. Pode até ver e sentir aquele cheirinho...

Assim que a o café estiver todo na parte de cima, tire imediatamente do lume, misture na cafeteira e sirva.

Coloque o açúcar na chávena, junte umas gotinhas de café e mexa bem. Depois deite então até encher a chávena.

Lave a cafeteira apenas com água, sem sabão ou detergente, isso alteraria o sabos dos seus cafés no futuro. Desta forma quantos mais fizer, melhor será o seu sabor.

Há um site (clique), delicioso, que tem imagens de todos os passos, não quis copiar, porque está óptimo, poderão ir ver, de certeza que ficarão com vontade de beber café...

Agradeço que alguém que tenha algo a acrescentar, o faça à vontade, eu sou muito nova nisto do expresso italiano! :P

Bons cafés!

Webgrafia:
http://karlaspader.multiply.com/journal/item/38
http://www.icmc.usp.br/~rodrigo/Moka.htm
http://coresdoglobo.org/cafe.pdf
http://cartadaitalia.blogspot.com/2005/10/cafezinho-iii.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

MOAMBA (Angola)

Ingredientes:
600g de cogumelos
Óleo de palma
3 cebolas grandes picadas
1 folha de louro
Quiabos
2 beringelas
3 courgettes
1 lata de molho de Dendém

Refoga-se a cebola e o louro no óleo de palma e colocam-se os cogumelos inteiros ou partidos em metades. Deixa-se cozer até meia cozedura, junta-se o molho de Dendém, as courgettes e as beringelas em pedaços, com casca.

Quando estiver quase pronto juntam-se os quiabos e cozem-se abafados.

Se necessário, junta-se farinha de milho para engrossar.

Acompanha-se com arroz, farinha de mandioca frita em manteiga e funge de milho.

Não se deve por água neste prato e fica bom com muita cebola,

domingo, 25 de novembro de 2007

Mousses light...

...de Abacate

300g de polpa de abacate
2 bananas maduras
1 lata de leite condensado magro

Triture tudo até obter um creme aveludado. Distribua por taças individuais e leve ao frigorífico. No momento de servir misture novamente.



...de Manga

2 bananas maduras
400g de polpa de manga
2 iogurtes naturais magros
4 colheres de sopa de açúcar ou adoçante
Fatias finas de manga para decorar


Triture tudo até obter um creme aveludado. Distribua por taças individuais e decore com as fatias de manga. Leve ao frigorífico.

Arroz de Côco (Receita minha)

Ingredientes

1 chávena de arroz
1 chávena de côco ralado
2 chávenas de água
1 chávena de leite (pode ser de vaca, de côco, de soja, natas, como gostar mais...)

Cozinha-se o arroz e o côco na água durante sete minutos, deita-se o leite, deixa-se ferver e apaga-se o fogão, ficando a cozinhar no próprio calor mais uns minutos.

Pode deitar temperos a gosto. Eu prefiro sem mais nada mesmo.

Pode servir para fazer arroz doce. Neste caso, no fim tempera-se com açúcar a gosto.

Mousse de lima (receita de uma amiga)

Ingredientes:
3 limas
1 lata de leite condensado
1 lata de leite evaporado

Bate-se o leite condensado e vai-se juntando aos poucos o leite evaporado, por fim o sumo das limas, sempre batendo.

Pode levar também natas batidas.

Vai ao congelador por  uma hora no mínimo.


Decora-se com raspa e casca de lima.


Esta receita dá um doce bem pequenino. Quem quiser servir uma multidão, deverá fazer a dobrar ou a triplicar.

Caril de Legumes (Índia)

Ingredientes:

1 lata de leite de côco
4 cougettes
4 cenouras
2 beringelas
4 cebolas pequenas ou 6 dentes de alho
6 tomates maduros
1/4litro de polpa de tomate
Açafrão (ou curcuma)
Cominhos em pó
Pimenta rosa em grão
Coentro em grão(facultativo)
Pó de caril picante
Sal
Piri-piri
Coentros frescos
azeite

Refoga-se a cebola em rodelas e ou os alhos esmagados no azeite, junta-se o açafrão, os coentros em grão e os cominhos ao refogado e deixa-se apurar um pouco.

Adicione a polpa de tomate, o tomate picado e a cenoura, se necessário também um pouco de água. Junta-se os legumes em rodelas e deixa-se apurar, mexendo e verificando se tem água regularmente.

Tempera-se com sal, piri-piri, caril e alguns dos outros condimentos a gosto.

No final deita-se o leite de côco e deixa-se levantar fervura. Serve-se polvilhado com os coentros frescos.

Acompanha-se com arroz branco ou arroz de cominhos.

Se quiserem aventura, experimentem comer com as mãos, como se faz na Índia, assim, apreciarão este prato com todos os vossos sentidos.

Este caril surgiu da simbiose de tres raparigas amantes da cozinha diabolicamente picante e da presença de muitas especiarias na cozinha. é bastante aromático, no entanto, se não forem apreciadores, não se sintam na obrigação de o fazer assim tão condimentado.


A receita é enooormeeee! Experimente diminuir as quantidades intuitivamente, caso não haja muita gente na sua sala de jantar

Guacamole - México

Ingredientes:

100g de abacate
20g de tomate picado (ou 10g de pasta concentrada de tomate)
20g de cebola picada
sumo de 1/2 limão
1 colher de sopa de coentros picados
Sal e pimenta do reino a gosto

Amassa-se tudo junto com um garfo e serve-se com chips de tortilha, como doritos por exemplo.

Comentários ao blog...

Tenho andado um pouco apreensiva em relação a ausencia de comentários a este blog.

Gostaria de pedir a quem visita, que deixe a sua opinião, que faça pedidos (eu posso ter um truque não revelado na manga...), perguntas e até poderão deixar o vosso contributo, se conhecerem alguma receita que possa agradar...

Participem, e verão que o blog fica bem mais dinâmico!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Hummùs (Libânia)

Ingredientes:

300 g de grão-de-bico seco
2 colheres de sopa de azeite virgem extra
2 dentes de alho
1 colher de sopa de cominhos, em pó ou sementes trituradas
1 colher de sopa de sumo de limão
1 piripiri finamente picado
2 colheres de sopa de salsa ou coentro picado
1 colher de chá de tahini

Demolhar o grão 24h antes. Depois de demolhado, cozer o grão numa panela de pressão por 15 min.
Deitar o azeite numa caçarola juntamente com o alho picado. Deixar alourar. Juntar o grão e deixar estufar por 15 min.
Triturar muito bem o grão com uma varinha. Adicionar água se necessário , até se fazer um creme suave.
Juntar cominhos, sumo de limão, sal, salsa ou coentros, tahini e o piripiri.

Os cominhos e tahini são facultativos, uns usam apenas cominhos, outros usam apenas tahini.
O piripiri também pode ser substituído por pimenta-de-caiena , pimentão-doce ou pimenta.

Paté de Feijão Branco (Protugal)

Ingredientes:

azeite

1/2 frasco de feijão branco

2 ramos pequenos de salsa

1/2 cebola

1/2 limão em sumo

1 colher de sobremesa de sal marinho

1/4 copo de leite de soja ou iogurte (eu prefiro)

1 colher de sobremesa de alho em pó ou um dente de alho bem esmagado

Preparação:

Pôr azeite numa frigideira pequena e deixar o azeite aquecer, não muito mas não pouco. Deitar a cebola picada, o sal e metade do alho em pó.

Mexer muito bem para não deixar ou queimar a cebola ou deixar queimar o alho e juntar o iogurte. Mexer bem.

Quando estiver tudo bem misturado, desligar o fogão, juntar o feijão e esmagar tudo muito bem com um garfo ou colocar na picadora.

Voltar a deitar toda a mistura na frigideira e mexer bem. Ajeitar tipo como se tivesse a fazer uma omolete. Deixar estar um pouco não deixar tostar…mas quase lá. Mexer bem.

Tirar do lume e juntar a salsa picada e o sumo de limão.

É óptimo para comer com pão, para fazer sandes, como molho para saladas, etc...
Eu gosto para rechear o pão pita.

Feijoada de Cogumelos (Portugal)

Ingredientes:

azeite

1/4 pimento verde

1 tomate

350gr de cogumelos

2 ramos pequenos de coentros

1 colher de sobremesa de sal

1 colher de chá de Colorau

1 dente de alho picado

1 colher de sopa de manteiga

1 frasco de feijão branco


Preparação:


Encher o fundo do tacho com azeite. Cortar tudo em pedaços.

Juntar o pimento, os cogumelos, o tomate, o colorau e o alho. Deixar no azeite quente durante um pouco.

Juntar o feijão escorrido e tapar. Mexer bem 5 minutos.

Juntar a manteiga, o sal e um copo de água quente. Tapar.

No fim desligar o fogão, juntar os coentros, mexer e tapar o tacho por um minuto.

Serve-se acompanhado de massa ou arroz.

Bom apetite!

Bolo de Banana (de qualquer lugar)

Ingredientes:

170 gr de manteiga sem sal
180 gr de açúcar
2 ovos
180 gr de farinha
12 gr de fermento
200 gr de banana cortada aos cubos

Para o molho:
250 gr de açúcar
140 ml de natas
65 gr de manteiga sem sal
Hortelã

Preparação:

Bater a manteiga e o açúcar até estar bem incorporado.
Juntar os ovos lentamente e mexer, juntar a farinha e o fermento peneirado e por ultimo a banana. Mexer o preparado bem.

Levar preparado a uma forma bem untada e pôr num forno pré aquecido a 160 graus cerca de 30 minutos.

Ferver num tacho cerca de 5 minutos os quatro ingredientes para o molho.

O molho é facultativo.

Bom apetite!

Eu sou fã do cozinheiro Henrique Sá Pessoa, foi do site do programa de TV dele que retirei esta receita.

Tajine (marrocos)

A tajine não é propriamente um prato, mas sim o nome de um utensílio de barro usado em Marrocos para cozinhar.

Dá um sabor muito característico à comida, pois funciona por um lado como “panela de pressão” à moda antiga onde o ar quente circula por dentro e envolve-se no alimento, e por outro, o sabor a barro está sempre presente.


Ingredientes:

azeite
Tajine, Fonte: Wikipédia
3 cebolas ( médias)

3 cenouras ( médias)

1/2 alho francês

300gr grão de bico cozido

2 batatas ( médias)

2 dentes de alho

1 molhinho de coentros

1 colher de sobremesa de sal marinho

2 nabos

Preparação:

Partir tudo aos quadradinhos pequenos.

Aquecer a tajine, (tacho de barro) com o azeite, as cebolas, o alho francês e os nabos.

Quando estes já estiverem dourados, juntar a batata, sobreposta pelas cenouras e o molho de coentros sem os partir, ou para quem preferir, tudo partidinho.

Deixar ao lume com a tampa fechada. Pode utilizar a técnica de ter uma colher de sopa entre a tampa e a base. Assim sai o vapor.

Ir pondo água de vez em quando. Juntar os alhos partidinhos por cima de tudo com um fio de azeite crú. Desligar o lume e deixar descansar.


Deixe cozer bem os alimentos. Uma tajine tem normalmente um leve sabor a cebola bem frita, até pode deixar pegar um pouco ao fundo pois o sabor fica ainda mais acentuado, pode mesmo deixar queimar um bocadinho. Lembre-se, a tajine não se mexe, os alimentos ficam sempre no mesmo sítio.

Bom apetite!
Serve 4 pessoas

Queijo de Kefir (receita minha, portanto, de Portugal)

Deixe os grãos de Kefir no leite por doze horas, coe e deite a bebida num funil com um filtro de café a forrar por dentro. Coloque a escorrer para uma garrafa e deixe no frigorífico durante doze horas para ficar queijo creme, ou mais, se desejar um queijo mais duro. com 36 horas ele já pode ser cortado à fatia. Pode tapar com plástico aderente.

No final do tempo descole do filtro e coloque numa caixa hermética. Armazene no frio. Ele aguenta bastante tempo.

O soro (líquido que escorre pelo filtro) pode servir como aditivo para as suas plantas, pode ser usado para cozinhar ou beber natural. Adoçado pode fazer refresco e adicionar sumo de fruta. É benefico para a saúde.

Se quiser, quando deita o Kefir no filtro, para escorrer, pode temperar com sal, ervas, especiarias ou qualquer outra coisa, é mais fácil do que misturar no queijo já feito. (neste caso, ter atenção e não dar o soro às plantas...)

Como cultivar rebentos (brotos para quem ler no Brasil)


Fonte: http://hortela-verde.blogspot.com/2006/06/

Comece por lavar um feijão ou grão de sua preferência (pode fazer rebentos de soja assim) e coloque-o de molho em recipiente de vidro por cerca de cinco horas, tapado com um guardanapo ou gaze mudando a água muitas vezes (de hora a hora é o ideal, mas quando não se pode, não se pode mesmo!)

Após esse tempo lave-o cinco a sete vezes por dia e mantenha-o sempre tapado.

Vai começar a rebentar (brotar) e quando o quiser cozinhar ou comer crú, basta colocar num local iluminado e destapar, para ele produzir clorofila.

Lave e bom apetite!

A foto acima, retirada do blog Hortela Verde, refere-se a um outro método, bem mais criativo:
"Para germinar as sementes eu inverto as caixas, coloco as sementes na caixa transparente, cubro-as com àgua e no dia seguinte escorro-as apenas invertendo a caixa, pois a tampa deixa sair a água facilmente.

Depois viro novamente a caixa e deixo as sementes germinarem. Geralmente ao fim de 2 dias já estão prontas para serem consumidas numa bela salada.

Outro facto interessante destas caixas é o facto de poderem ser empilhadas umas em cima das outras, formando uma torre que cabe em qualquer canto da cozinha. E nunca mais tive problemas com fungos."

Talvez seja um método bem mais prático!

Kosambari (Karnataka, Sul da Índia)

Ingredientes:
1/2 chavena de rebentos de feijão (pode ser rebentos de soja ou rebentos cultivados em casa)
1 tomate cherry picado (se não houver, pode ser um normal, não vamos parar agora!)
1/2 cebola picada
1 pepino picado
2 malaguetas verdes BEM picadinhas, senão... (bem, para os sensíveis, recomenda-se só uma, ou até meia malagueta, ou então, um copo de água bem grande...)
1/2 chavena de coco ralado, fresco ou seco
2 colheres de cha de sumo de limao
Coentros picados a gosto
1 cenoura ralada
Sal a gosto

Preparacao:

Misturar tudo!
isso agora...

Também é bom se usar feijões ou grao de bico cozido, em vez de rebentos, só que aí o prato já não é 100% "vivo" he he...

Fonte: padmaskitchen.blogspot.com

sábado, 10 de novembro de 2007

Tamarindo

O tamarindo é um fruto bastante cultivado no Brasil, e em Portugal ele já pode ser encontrado com facilidade em supermercados, por isso, resolvi reservar este post à breve descrição deste e à sua aplicação em receitas.


Fruto originário da Índia, como o diz o nome: tâmara da Índia.

É uma vagem, classificada como legume, que tem casca cor de terra, dura e quabradiça. Sua polpa avermelhada, fibrosa, de gosto agridoce, com alto teor de ácido tartárico (um estimulante das glândulas salivares). É rico em sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e cloro.

Possui propriedades laxativas, porque estimula o funcionamento dos intestinos. Com o tamarindo preparam-se doces, conservas, bebidas, sucos e sorvetes.

Para usar a polpa é preciso abrir a vagem, retirar as fibras do interior e deixar de molho em água. Depois, levar ao fogo para cozinhar durante 30 minutos e passar por uma peneira. As folhas e as flores também são comestíveis.


Informação e imagem retiradas de www.brasilescola.com

Polpa de Tamarindo:

1 Kg de Tamarindo
1 Litro de água

Descasque 1 kg de tamarindo e coloque numa tigela com 1 litro de água. Deixe de molho de um dia para o outro. No dia seguinte, transfira a mistura para uma panela e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 20 minutos, ou até a polpa do tamarindo ficar bem macia. Retire do fogo, deixe amornar e passe a mistura por uma peneira, apertando bem até a polpa do tamarindo sair totalmente do favo. Rende 46 colheres de sopa.


Molho de Tamarindo:

5 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 pedaço pequeno de gengibre ralado
salsinha picada finamente
1/2 xícara (chá) de polpa de tamarindo
1 colher (sopa) de cominho em pó
2 pimentas-malaguetas
2 colheres (sopa) de açúcar
sal a gosto
1 xícara (chá) de água


Leve ao fogo uma panela com 5 colheres (sopa) de azeite de oliva e 1 pedaço pequeno de gengibre ralado. Refogue, mexendo de vez em quando, por 5 minutos. Adicione 10 ramos de salsinha picada finamente, 1/2 xícara (chá) de polpa de tamarindo, 1 colher (sopa) de cominho em pó, 2 pimentas-malaguetas amassadas, 2 colheres (sopa) de açúcar, sal a gosto e 1 xícara (chá) de água. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 10 minutos. Retire do fogo e sirva com grelhados ou use como tempero para cozinhar.


Sobremesa Creme de Tamarindo:

1 ramo de hortelã para decorar
3 bolas de sorvete pistacho
2 colheres de sopa de polpa de tamarindo


Bata separadamente o sorvete e a polpa de tamarindo no liquidificador. Transfira para uma taça de vidro, decore com pistache moído e o ramo de hortelã e sirva a seguir.

Suco de tamarindo:

2 colheres (sopa) de polpa de tamarindo
2 colheres (sopa) de açúcar
250 ml de água bem gelada

Bata no liquidificador 2 colheres (sopa) de polpa de tamarindo, 2 colheres (sopa) de açúcar e 250 ml de água bem gelada, até ficar homogêneo. Despeje em 1 copo e sirva.



Receitas retiradas de culinaria.terra.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Maçã - Composição nutricional por 100g

Só por curiosidade.......


Valor energético.....................................................57 Kcal
238 Kj
Proteínas.................................................................0,2 g
Hidratos de Carbono..............................................13,4 g
(dos quais açúcares) 13,4 g
Gorduras..................................................................0,5 g
Saturadas.................................................................0,1 g
Fibras Alimentares.................................................2,1 g
Sódio.........................................................................0,06 g
Colesterol.................................................................0 mg

Adaptado da Tabela da Composição dos Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

domingo, 21 de outubro de 2007

Rendag

Ingredientes

Folha, filamentos ou pó de açafrão (o pó também chamado de curcuma)
Folha de lima Kaffir
(árvore da lima)
Chalotas ou cebola
chili
erva-príncipe(lemon grass)
Galanga (é uma raiz, como o gengibre)
Gengibre
Cenoura
alho

Vai tudo à liquidificadora, depois frita-se em lume alto num wook e junta-se:

coentros
funcho
anis (erva doce)

Aqui cozinha-se o que se quiser, pode ser carne, peixe, legumes, feijões...
A minha recita original tem frango em pedaços.

no fim adiciona-se sal e açúcar.

Sambal Zikian Bilis

Ingredientes

Azeite/óleo
Cebola
Chili
Alho
Camarões
Anchovas
Tamarindo (mais um daqueles difíceis de encontrar)
Pepino
Amendoim

Coloca-se a cebola, o chili e o alho no almofariz e bate-se até ficar uma pasta homogénea.
Coloca-se fritar em óleo, num wook, e juntam-se camarões, anchovas e o tamarindo.
Cozinha-se e acompanha-se com o nasi lamak, pepino em fatias e amendoins.

Eu não uso carnes, e não tenho tamarindo, a minha sugestão para as pessoas como eu, é que substituam os mariscos por palmito em fatias e esqueçam o tamarindo, vai ficar óptimo!

Nasi Lemak (Kuala Lumpur)

Ingredientes

3 chávenas de arroz que se demolham durante uma noite
meia chávena de Leite de côco
3 chávenas de água
1 folha de Padan


Coloca-se tudo junto a cozer por dez minutos, no fim junta-se sal e açúcar. Eu sobstituí a folha de Padan por louro, que foi o que havia, mas fica bem qualque folha verde do seu gosto.

Hikkmien mie (Kuala Lumpur)

Ingredientes:

Manteiga
Alho
Molho de soja negro (Tao Chio) - [penso que nao existe em portugal, se alguem encontrar, por favor pode postar aqui onde foi, eu uso shoyu engrossado com um pouco de farinha, pois o tao chio é negro e grosso]
Noodles ou esparguete cozido al dente
mistura de vegetais


Coloca-se no wok a manteiga, a alta temperatura, o alho picado, o molho de soja que se incorpora fazendo uma pasta, depois os noodles e, por fim a mistura de vegetais.

Não se esqueçam que por ser uma eceita de fusão entre a cozinha indiana, malaia e chinesa, tudo deve ser frito muito rápido. Quase toda a culinária de Kuala lumpur resulta desta fusão.

sábado, 20 de outubro de 2007

Chutney de Manga (Índia)

Chutney de Manga

Ingredientes:
- 6 mangas grandes
- 1 cebola média
- Sumo e raspa de 1 limão
- 1 colher de sopa de Mostarda
- 2 chávenas de açúcar
- 1/2 chávena de açúcar mascavado
- 2 colheres (sopa) de gengibre ralado
- 1/2 pimentão vermelho
- 1/2 colher chá de canela em pó
- 2 cravos da Índia
- 2 colheres (sopa) de uvas passas escuras(opcional)
- 1 malagueta

Preparação:
Descasque as mangas e corte a polpa em cubos pequenos. Pique finamente a cebola e o pimentão. Retire as sementes
da malagueta se a utilizar e pique-a finamente. Coloque numa panela o vinagre e o açúcar e misture bem, leve ao lume
até que o açúcar dissolva e acrescente todos os ingredientes. Misture bem e cozinhe em lume brando até obter a
consistência de geleia fina. Retire do lume e deixe arrefecer.

"Bacalhau Espiritual", Receita adaptada (Portugal)

Ingredientes:

400gr de batatas
1 frasco de espargos brancos (+/-200gr de peso líquido)
1 lata de cogumelos laminados (+/-200gr de peso líquido)
300gr de cenouras
100ml de azeite
100 gramas de pão duro
1 chávena de leite
Sal e pimenta q.b.
600ml de molho béchamel de pacote ou feito na altura

Cozer as batatas em cubos médios e depois colocar no fundo de um pirex. Demolhar o pão no leite por alguns minutos, enquanto enquanto coloca a cenoura e a cebola na picadora (na ausência desta, rale a cenoura num ralador e pique a cebola), para as refogar no azeite.

Adicione os cogumelos e os espargos lavados e partidos e tempere. Junte também o pão escorrido e partido. Deixe cozinhar. Tempere com pimenta. Deite no pirex e regue com o béchamel. Envolva tudo. Polvilhe com pão ralado e leve ao forno a gratinar.

O sal é dipensável.


O molho béchamel, para quem quiser fazer, basta colocar +/- 50gr de manteiga numa firgideira, polvilhar com 3 colheres de sopa de farinha e depois de ficar misturada, sem dourar, va juntando aos poucos o leite e mexendo, com lume baixo.

Tempere com pimenta, noz-moscada, gengibre, cravinho, o que mais apreciar.

Kefir (Cáucaso)


Kefir é uma bebida refrescante de leite fermentado, originária das Montanhas do Cáucaso Setentrional há muitos séculos.

Por ser um alimento probiótico (pro= a favor; bio= vida), proporciona ao organismo uma série de benefícios, é um elemento auxiliar em vários tipos de doenças, inclusive alguns tipos de câncer.
Para produzir kefir, são necessários grãos de Kefir, que passam de mão em mão através dos séculos, de forma gratuita e solidária.

Embora não seja este post uma receita, pretende explicar o ingrediente de algumas receitas que poderão aparecer aqui. Por Kefir, nas receitas, entenda-se que me refiro à bebida, quando forem os grãos, mencionarei "grãos de Kefir".

Para saber mais sobre esta bebida espetacular, poderão consultar: o grupo do Yahoo Fazendo_kefir. E aqui poderão fazer download do F.A.Q. sobre Kefir, retirado deste mesmo grupo.



Kefir o elixir da Vida ?

Kefir (Kephir ou Kefyr - pronuncia-se kef ir) é uma bebida feita a partir da fermentação do leite vegetal ou animal, em temperatura ambiente, entre 10°C e 25°C, por uma colónia de lactobacilos e leveduras, conhecida como grãos de kefir.
A palavra deriva do turco keif, que pode ser traduzida como bom sentimento ou sentir-se bem. Outros nomes alternativos são: Cogumelos Tibetanos, Plantas de Iogurte, Cogumelos do Iogurte, Fungo do Iogurte, Lotus de Neve, Kin-oko ou Tane-oko (Japão) ou Tibetanischer Pilz (Alemanha), kewra, talai, mudu kekiya.
Originário do Cáucaso, foi introduzido no resto do mundo, apenas, no início do século XX.

O preparado pode ser feito com água, com todo o tipo de leite de origem animal; e também, a partir do leite de origem vegetal (de coco, soja, arroz, aveia, etc.). A vantagem do kefir de água, quando comparado ao de leite, é que pode tomar-se em grande quantidade e passa mais rapidamente para a corrente sanguínea.
Esta bebida possui uma consistência cremosa, espessa e uniforme; tem um leve gosto ácido, e um aroma moderado de levedura fresca (como a cerveja). O kefir pode ser bebido simples ou, se não apreciar a acidez, pode adicionar um pouco de adoçante ou misturar nas sopas, nos sumos de fruta ou batidos. Tem, igualmente, uma efervescência natural, de gosto “carbonatado”. Acrescem cerca de 40 combinações aromáticas, o que contribui para o seu sabor único e o seu odor agradável muito característico. De forma arredondada, o kefir pode conter entre 0.08 a 2% álcool. Normalmente, entre 0.08 a 0.5%, são valores realistas para o kefir com 24h de fermentação.
Os grãos de kefir são constituídos por leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus); e leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus, Saccharomyces cerevisae e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus salivarius subsp thermophilus. Incluem-se, também, leveduras iguais às utilizadas na preparação de produtos como o pão, a cerveja, o vinagre, o queijo, o vinho, etc. As pesquisas sugerem que o kefir cultivado com leite de soja contém valores mais altos de bactérias ácido lácticas do que o kefir de leite animal.


Retirado de: http://pt.shvoong.com/humanities/485477-kefir-parte/

domingo, 14 de outubro de 2007

Bubur Injin, Risoto doce (Bali)

partes iguais de arroz branco e arroz negro
balanchoe/louro
Açúcar de palma/ açúcar branco

Coze-se o arroz numa porção de água de três vezes o seu volume, com a folha de balanchoe ou louro, durante cinco minutos; quando estiver cozido junta-se o açúcar a gosto.

Serve-se acompanhado de leite de côco, que cada um junta a seu gosto.

Satay Sauce

Ingredientes:

uma lata de leite de côco
meio copo de manteiga de amendoim
meia cebola
uma colher de sopa de molho de soja(Shoyu)
duas colheres de chá de açúcar mascavado
meia colher de chá de malaguetas vermelhas em pó

Asse um pouco a cebola picada, quado estiver tenrra adicione o leite de côco, a manteiga de amendoim, o molho de soja, o açúcar e as malaguetas. Deixe ferver mexendo com frequencia. Tire do lume quando estiver homogéneo e sirva morno.

Aqui está o molho, para quem quiser fazer em vez de comprar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Satay de Peixe (Bali)

Ingredientes:

Pasta de especiarias que postei anteriormente
Postas ou filetes de peixe
1 malagueta vermelha
açúcar mascavado (é castanho e grosso, se não apreciar, o açúcar normal também ficará bom)
Folhas de lima ou sumo
Côco ralado

Picar o peixe finamente, martelar a malagueta com a lâmina de um cutelo uma só vez, com força e juntar ao peixe. Juntar o açúcar mascavado, as folhas de lima, o côco e a pasta de especiarias numa quantidade a gosto.

mistura-se tudo até fazer uma pasta consistente, se estiver muito rala, pode acrescentar um pouco de farinha ou pão ralado, mas não muito.

com esta massa fazem-se bolas que se espetam na ponta de um pau ou ferro de assar espetadas e assam-se.

Tradicionalmente acompanham-se com satay sauce, vendido em qualquer supermercado na área de importados, o satay sauce é um molho com amendoim, ligeiramente doce e picante simultaneamente. Pode tentar um outro molho de sua preferência.

Para os vegetarianos, o Palmito ou espargos funcionam muito bem para substituir o peixe, feijão também.

Pasta de Especiarias (Bali)

Ingredientes:

galanga (é um bolbo, como o gengibre e o açafrão)
açafrão (difícil de encontrar fresco, pode-se usar em pó)
gengibre
malagueta vermelha
chalotas (cebolas mais doces, mais pequenas. Na falta delas coloque cebola normal mesmo, ou alho)
Pimenta Java

Coloca-se tudo num almofariz e bate-se até fazer uma massa.

Na falta de algum ou alguns ingredientes, não desespere! Use o seu poder criativo!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Cogumelos com Tâmaras (Egipto)

300 gr de cogumelos
50 a 100 gr de tâmaras(conforme o gosto)
1 queijo mozzarella
Coentros ou salsa
Azeite
Alho

Refogar o alho com o azeite e os coentros ou a salsa. Juntar os cogumelos inteiros e refogar até ficarem dourados. Juntar as tâmaras, envolver tudo muito bem.

Por fim o mozzarella em pedaços, mistura-se bem até derreter.

É sem dúvida uma aventura que quebra a loucura do dia-a-dia...


TÂMARA - PODEROSO AFRODISÍACO

Tâmara - A tamareira é considerada árvore sagrada e mágica há milhares de anos. No Egipto, a tamareira era uma árvore sagrada, e a folha era símbolo do deus Heh, que representava a eternidade. Mais tarde, passou a ser símbolo de fecundidade, fertilidade e vitória. As tâmaras são usadas como doces ou para cobrir acepipes afrodisíacos. Os egípcios comem as tâmaras antes de fazer amor.

domingo, 30 de setembro de 2007

Batatas com Espinafres (Portugal)


Ingredientes:
1 kg de batatas
800 gr de espinafres
2 pacotes de natas
Queijo
+/- 50 gr de manteiga
Pimenta de moinho
Noz moscada
Kefir, Iogurte natural

Põe-se as batatas a cozer.
Colocam-se os espinafres numa frigideira a cozer.
Liga-se o forno a 180ºC.
Quando os espinafres param de deitar líquido, adiciona-se as natas, a manteiga, deixa-se cozer 1 minuto e depois junta-se o queijo.

Colocam-se os temperos e quando o queijo derreter, retira-se do fogão.
Colocam-se as batatas e os espinafres num pirex, misturam-se.
Cobrem-se com 1 iogurte natural ou kefir e queijo ralado a gosto.
Vai ao forno 15 minutos

Versátil!...

Esta receita pode ser feita com outros vegetais em vez de espinafre.
Pode-se fazer lasanha ou pasta ou tarte com o preparado de espinafres.

Esta receita é de Portugal e é de minha autoria.

sábado, 29 de setembro de 2007

Frango Três Taças - Tailândia (Fusão)

Ingredientes:

1 raiz de gengibre
3 colheres de sopa de óleo de amendoim (use azeite, se preferir)
1/2 Frango em pedacinhos
2 colheres de sopa de Molho de soja
1 caneca de chá verde, ou de menta, ou uma mistura dos dois


Cortar a raiz de gengibre em fatias e saltear num wok com o óleo. 1 minuto depois adicionar o frango (sempre numa temperatura alta) e mexer.

Quando estiver meio cozinhado, juntar o molho de soja. No fim, o chá e cozinhar por mais 1 minuto. Serve-se o frango numa travessa e o molho da cozedura em três taças.

FRANGO E MANGA (Cozinha de Fusão)

FRANGO E MANGA

INGREDIENTES:
400g de bife de frango
1 c. de sopa de molho de soja
1 laranja (sumo)
1 manga
100g de alface (várias)
2 tomates maduros
4 rabanetes
3 c. de sopa de maionese light
2 c. de sopa de ketchup
sal q.b.




PREPARAÇÃO:

Tempere os bifes de frango com molho de soja, sumo de laranja e sal. Grelhe ambos os lados e reserve. Descasque a manga e corte em lâminas. Lave e escorra as alfaces. Entretanto corte o tomate em gomos e lamine os rabanetes.



Corte os bifes de frango em tiras finas e envolva com os restantes ingredientes da salada. À parte, misture a maionese com o ketchup e regue a salada. Sirva de imediato.

Farofa (Brasil)

Ingredientes:
- 2 ovos inteiros cozidos
- 1 cebola cortada bem miúdo
- 2 xícaras de chá de farinha de mandioca crua
- 3 colheres de sopa de manteiga
- uma pitada de sal
- 2 colheres de salsinha picada

Modo de Preparo:
Leve uma panela ao fogo com a manteiga, deixe dourar a cebola, junte a farinha, o sal, misture bem. Por último, pique os ovos e a salsinha jogue por cima dê mais uma mexida e sirva a seguir.

A farofa pode servir para rechear aves ou para acompanhar um prato.
Pode também adicionar-se legumes durante a preparação ou carne em pedacinhos, temperada, assim fará um prato principal.

Tarte de Côco (Portugal)

Ingredientes:

Para a massa:

1 ovo
125 grs de açúcar
250 grs de farinha
125 grs de manteiga ou margarina

Para o recheio:

3 ovos
150 grs de açúcar
1 colher de sopa de farinha
125 grs de coco ralado
5 dl de leite
1 casca de limão
canela em pó

Confecção:

Bata o ovo com o açúcar até obter uma mistura homogénea e cremosa.Junte a farinha peneirada e misture em areia com a ponta dos dedos.

Corte a manteiga em bocados, junte-a à massa, trabalhe tudo rapidamente de modo a obter uma massa mal ligada. Molde em bola e deixe descansar durante 1 hora.

Em seguida estenda a massa e forre uma forma de tarte com o fundo móvel.
Pique o fundo da massa com um garfo fino e leve a cozer em forno quente (200ºC) durante 15 minutos.

Entretanto, bata os ovos com o açúcar e a farinha até obter uma mistura muito fofa.
Adicione o coco e, por fim, a pouco e pouco, o leite frio, mas previamente fervido com a casca de limão.

Deite este creme na caixa da massa e leve a cozer em forno médio durante cerca de 30 minutos.
Sirva a tarte fria polvilhada com canela.

Salada Sevilhana com atum

INGREDIENTES:

200g de arroz
3 latas de atum em azeite
1 pimento vermelho
2 tomates maduros
100g de ervilhas cozidas
pepino para decorar
sal, pimenta e vinagre q.b.

PREPARAÇÃO:

Coza o arroz em água temperada com sal, escorra-o bem, passe-o por água fria para perder a goma e enxugue-o muito bem.

Abra as latas de atum, escorra o azeite e reserve-o. Parta o atum em pedaços. Lave o pimento e o tomate, limpe-os de sementes e corte-os em cubinhos.

Numa saladeira, misture todos os ingredientes (excepto as ervilhas) e tempere a seu gosto com o azeite que reservou, sal, vinagre e pimenta. Espalhe por cima as ervilhas e decore com o pepino cortado em meias luas.

Lassi, bebida Indiana

Não tem a ver com aquele cão incrivelmente esperto. Lassi é uma bebida Indiana feita com iogurte. Além de refrescante é também muito versátil. Pode prepará-la simples, salgada, doce ou com fruta.

Ingredientes:

Cubos de gelo
2 medidas de iogurte natural
6 medidas de água fria
1 pitada de sal
sementes de cominhos torradas
(podem ser moídas)


Preparação:

Coloque o iogurte, a água e o sal na misturadora e bata bem.
Verta para um copo alto cheio de gelo e acrescente as sementes de cominhos (também podem ser acrescentadas na misturadora, logo no início), mexa bem.


Variantes:

Sweet Lassi
Omita o sal e junte 2 colheres de chá de açúcar e 2 gotas de água de rosas (facultativo).


Fruity Lassi
Substitua a água por 5 medidas de sumo de fruta com uma medida de sumo de limão.
Experimente ananás, pêssego, arando, manga(pode ser plopa de lata), sumo de frutos tropicais, ou o seu preferido (com nectares fica mais espesso e doce, todos são bons!).

Fonte:
Manual dos Cocktails, Maria Constantino, Estampa, Lisboa, 2002
Google