quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Viagem à Índia - Tamatar chatni (Chutney de tomate)

500g de tomates maduros
30 cl de sumo de limão
250g de passas sem caroço
4 dentes de alho amassados
5 sementes de cardamomo
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de sementes de coentros
1 colher de sobremesa de canela
1 colher de sobremesa de feno grego em pó

Tostar as sementes de coentros e o feno grego em pó numa frigideira. Triturar em conjunto com o cardamomo, a canela, o dentes de alho e as passas. Colocar de parte.

Cozer os tomates, muito picados, com o sumo de limão, até os converter numa pasta. Acrescentar o açúcar, a mistura anterior e cozer por 15min. em lume baixo.

Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

Viagem à Índia - Aam chatni (Chutney de manga)

750g de manga
2 maçãs
1/4 de chávena de açúcar
1 chávena de sumo de maçã natural, misturado com o sumo de 1 limão grande
1 folha de louro
1 pau de canela
2 cravos-da-Índia
3 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 cebola ou chalota
1/2 colher de sobremesa de sementes de mostarda
1/4 de colher de sobremesa de pimenta vermelha (ou outra do seu gosto)

Saltear a cebola picada com a manteiga em lume baixo durante cerca de 5min. Acrescentar o aúcar, refogar mais 2min. Juntar a manga descascada e picada, as maçãs descascadas em cubos, as sementes de mostarda, a pimenta, o louro, a canela e os cravos.

Misturar, tapar e deixar em lume baixo 5min. Acrescentar o sumo de maçã com limão, tapar e manter a ferver durante 10min, mxendo até fazer uma espécie de calda.

Deixar arrefecer e usar como molho base ou tempero de pratos quentes.

Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Chimarrão - América do Sul


Antes de tomar o primeiro mate, deve curar a cuia, se esta for nova:

"Cura-se uma cuia enchendo-a de erva-mate pura ou misturada com cinza vegetal e água quente. Este pirão deve permanecer por dois ou três dias, sempre úmido, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. A Cinza é para dar maior resistência ao porongo (a madeira de que é feita a cuia).

Passando o tempo determinado, retira-se a erva-mate da cuia, raspando com uma colher, para eliminar alguns baraços que tenham ficado.

Enxágua-se com água quente e estará curada ou curtida, pronta para entrar em uso. O mate ou cuia se cura cevando, isto é, à medida que vai sendo usada vai dando melhores mates.


Foto: Minha cuia e bomba, vindas
de Santa Maria, RIO GRANDE DO
SUL (Gáss)



Há quem goste de colocar o mate (cuia) num cozimento com flores de maçanilha após o curtimento."
Fonte: http://www.paginadogaucho.com.br/chim/curt.htm


O mate pode ser tomado de três maneiras, em relação à companhia: o mate solito (isoladamente); o mate de parceria (uma companheira ou companheiro) e, finalmente, em roda de mate (em grupo).

O MATE SOLITO
O homem que não precisa de estímulo maior para matear, que sua vontade; no geral, é o verdadeiro mateador.

O MATE DE PARCERIA
A pessoa espera por um ou dois companheiros a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinha.

RODA DE MATE
É na roda de mate que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material (o homem vale pelos seus atos). Irmanados dentro deste clima de respeito, o mate vai integrando os homens numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.

O gaúcho nunca pede um mate, por mais vontade que tenha. Poderá sugeri-lo de forma sutil, esperando que lhe ofereçam. Há um respeito mítico, nas rodas de mate, percebido até por pessoas alheias ao meio, trascendendo ao próprio ato de matear. Introspectivo por excelência, induz o homem a uma busca interior, despertando a auto-análise em relação ao meio. Companheiro calado nos mates solitos, se fez vaqueano deste silêncio, onde se amansam sentimentos para a grande compreensão da vida!


A MÃO DIREITA
Para se receber o mate ou entregar a cuia de mate, deverá ser feito com a mão direita. No caso da mão direita estar ocupada, a pessoa deverá dizer:

- Desculpe a mão!
Ao que o outro responde:
- É a mesma, a do coração.
Fora dessa exceção, sempre com a mão direita.

ENCHENDO O MATE
No ato de encher o mate, pega-se a cuia com a mão esquerda e o recipiente com a direita. Após, acomoda-se o recipiente e se troca a cuia de mão para matear ou oferecer o mate, seguindo-se, sempre, pelo lado direito, o lado de laçar.

O sentido da volta na roda de mate deverá partir pela direita do cevador ou enchedor de mate.

A ÁGUA PARA PREPARAR O MATE
A temperatura da água para preparar o mate nunca deve estar muito quente, pois pode queimar a erva, dando um gosto desagradável ao mate e lavando rapidamente.

O PIALADOR DE MATE
É o indivíduo que, chegando numa roda de mate, se posiciona de tal modo que a cuia fique a sua esquerda, à frente da pessoa que está mateando, lembrando o campeiro que se posiciona estrategicamente à saída da mangueira!

O correto quando se chega numa roda de mate é ficar antes do mateador, isto é, tendo a pessoa que está mateando a sua direita.


A ÁGUA DO MATE
A água para o mate nunca deverá ser fervida, pois se tornaria pesada, pela perda de oxigênio, transmitindo um sabor diferente ao mateador.
O ideal é quando a água apenas chia.

SÓ O CEVADOR PODE MEXER NO MATE
A menos que se obtenha licença, só o cevador deve arrumar o mate, considerando-se falta de respeito alguém mexer sem permissão. Mesmo que o topete (barranco) esteja se desmanchando ou qualquer outro problema com o mate, devemos entregá-lo ao enchedor ou cevador. Podemos, isto sim, ao devolver a cuia, avisá-lo da ocorrência.

O bom cevador, cada vez que recebe a cuia, antes de enchê-la, dá uma ajeitada na bomba, de modo que renove o fluxo de seiva, demonstrando, assim, seu conhecimento na intimidade com o mate.

EM RODA DE MATE
É comum, após o primeiro mate, que sempre é do cevador (o que faz o mate), ter início a roda de mate a partir do mais velho ou de alguém a quem se queira homenagear.

Quando já estamos mateando e chega alguém a quem desejamos mostrar deferência especial, é fechado um novo mate em sua homenagem.

O PRIMEIRO MATE
Como já falamos, todo aquele que fecha um mate (faz o mate) deve tomar o primeiro em presença do parceiro ou na roda de mate.

RONCAR CUIA
Uma vez servido o mate, deve ser tomado todo, até esgotá-lo, fazendo roncar a cuia.



Se tu és dos que estão descobrindo agora o chimarrão, seja pelo motivo apontado, seja por se tratar de turista de passagem ou ainda por qualquer outro motivo, saibas que, ao lado da simplicidade desse costume e da informalidade que caracteriza a roda de chimarrão, existem certas regras, mandamentos, mesmo, que devem ser respeitados por todos. Vejamos, pois, aquelas coisas que ninguém tem o direito de fazer, sob pena de ver os tauras daqui empunhar lanças pela enésima vez na história e, talvez, antecipar o "dia seguinte".
1. NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
O gaúcho aprende desde piazito que e por que o chimarrão se chama também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas, se tu és dos que vêm de outros pagos, mesmo sabendo poderás achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar neste pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se pôr na água ervas exóticas, cana, frutas, cocaína, feldspato, dólar etc, mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais não hesites: pede uma Coca-Cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.

2. NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
Tu podes achar que é anti-higiênico pôr a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando do chimarrão. Repito: pede uma Coca-Cola com canudinho. O canudo é puro como água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não no canudo).

3. NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume e não te fresqueies. Se, porém, te julgas perfeitamente igual às demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vais adorar o chimarrão de lá.

4. NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Com o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante. Já o chimarrão, não. Tu deves tomar toda a água servida, até ouvir o ronco de cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento seguinte.
5. NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
Se, ao acabar o mate, sem querer fizeres a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Este negócio de chupar sem fazer barulho vale para Coca-Cola com canudinho, que tu podes até tomar com o dedinho levantado.

6. NÃO MEXAS NA BOMBA
A bomba do chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas, por favor, não mexas na bomba. Fale com quem lhe ofereceu o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.

7. NÃO ALTERES A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve mas, depois de entrar, espera sempre tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do Estado.
8. NÃO "DURMAS" COM A CUIA NA MÃO
Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando, recordando... E, às vezes, te surpreende até imaginando que a cuia não é cuia mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é mui diferente. Aí o fundamental não é meditar e sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ri, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que esta tua participaçâo não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer da cuia que está em tua mão. Fala quanto quiseres mas não esqueças de tomar teu mate, que a moçada tá esperando.
9. NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O 1º MATE
Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro, saibas que grosso é tu. O pior mate é o primeiro e quem o toma está te prestando um favor.

10. NÃO DIGAS QUE CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pegas na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esquece o câncer. Se não der para esquecer, faze o seguinte: pede uma Coca-Cola com canudinho, que ela... etc, etc.




Para a bebida:

Erva-Mate para chimarrão (opte pela erva mais verde)
Uma bela cuia
Uma bomba ou téréré (palhinha especial com um coador aplicado de metal ou de madeira)
Um aparador (pode ser uma tampa plástica lisa)
Um térmo com água quente
Um copo de água morna

Aqueça a água. O ponto certo é chamado de chiado, então, quando a chaleira começar a chiar ou tremer um pouco apague o fogo. Obs: Se a água aquecer demais vai queimar a erva e o chimarrão ficará ruim. Claro, você também irá queimar a boca. :-p

Despeje a erva na cuia até que cubra o pescoço (veja as fotos)

Cevar o mate (termo gaúcho para agitar a erva na cuia): Tape a cuia com o aparador, tombe a cuia de lado e agite na horizontal para posicionar a erva corretamente, levante a cuia um pouco (em valores mais precisos + ou - 45 graus), retire o aparador vagarosamente e verifique se a erva ficou bem acomodada.

Pegue o copo com água morna e derrame vagarosamente a água pela parede da cuia. Obs: não utilize água quente porque pode estragar a erva. Alguns mais aventurados fazem esse primeiro com cachaça.

Pegue a bomba e tampe o bocal com o dedão

Coloque a parte de trás da bomba contra a parede de erva

Coloque a bomba até o fundo (de prefência bem próxima da parede de erva)
Ainda com o bocal tampado gire a bomba no sentido anti-horário (+ ou - 90 graus, até que a bomba fique reta)
Agora sim, pode retirar o dedão do bocal

Vá para a pia da cozinha (ou fora de casa, nunca na janela do apartamento), puxe essa água e cuspa fora (é a primeira nunca é boa)

Agora se você quiser (e tiver) poderá despejar alguns chás, ervas, etc. na cuia e um pouco sobre a parede de erva para que você possa ir despejando quando desejar.

Preparação detalhada com boas imagens aqui.
Vídeo técnico de preparação aqui. (português é complicadinho mesmo!)

Tradição:

"Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa cuia de porongo por uma bomba de metal. Atribuem-se ao chimarrão propriedades desintoxicantes, particularmente eficazes numa alimentação rica em carnes.

A tradição do chimarrão é antiga. Soldados espanhóis aportaram em Cuba, foram ao México "capturar" os conhecimentos das civilizações Maia e Azteca, e em 1536 chegaram à foz do Rio Paraguay. No local, impressionados com a fertilidade da terra às margens do rio, fundaram a primeira cidade da América Latina, Assunción del Paraguay.

Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.

As margens do Rio Paraguay guardavam uma floresta de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima.

O comerciante Rômulo Antônio, dono da Casa do Chimarrão, em Passo Fundo, há mais de 20 anos, explica que os paraguaios tomam chimarrão em qualquer tipo de cuia. "Até em copo de geléia", diz. São os únicos que também têm por tradição tomar o chimarrão frio... O "tererê" paraguaio pode ser tomado com gelo e limão, ou utilizando suco de laranja e limonada no lugar da água.

Antônio explica outras diferenças. Na Argentina e no Uruguai a erva é triturada, ao contrário do Brasil, onde é socada. Nos países do Prata, a erva é mais forte, amarga, recomendada para quem sofre de problemas no fígado."
Fonte: http://www.paginadogaucho.com.br/chim/orig.htm




Preparando a cuia para o próximo mate:

Geralmente sobra uma erva seca na parte superior da cuia, reserve um pouco
Jogue o resto da erva no lixo e passe uma água dentro da cuia (limpe bem)
Deixe escorrer um pouco
Jogue a erva que você reservou dentro da cuia e espalhe por toda a cuia
Faça isso toda vez, pois assim você curando a cuia e terá um bom chimarrão
Não esqueça de limpar a cuia quando for fazer um novo chimarrão. Isso pode ser feito raspando essa erva com a mão.



Fontes:

http://www.das.ufsc.br/~emerson/chimarrao/index.html

http://www.paginadogaucho.com.br/chim/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Croute aux champignon (Crosta de Cogumelos Gratinada) - France, Borgonhe

Croute aux champignon
(Crosta de cogumelos gratinada)
Para quatro pessoas

1 dose de molho Bechamel

Ingredientes para a crosta:
4 fatias de pão de campanha (com cerca de 1 cm de espessura)
50 g de funghi porcini desidratados
50 g de funghi secchi chilenos
100 g de cogumelos Pleurotus frescos
100 g de shimeji frescos
100 g de shiitake frescos
100 g de champignons-de-paris
azeite de oliva para refogar
2 dentes de alho picados
sal e pimenta-do-reino
50 g de queijo gruyère ralado
folhas verdes para acompanhar
azeite de oliva extra virgem

Modo de preparo:

Torre as fatias de pão e passe um pouco de alho sobre elas. Hidrate os funghi porcini e os funghi secchi e lave-os várias vezes. Fatie os outros cogumelos em tiras. Refogue no azeite, junto com o alho picado.
Tempere com sal e pimenta-do-reino.
Coloque os cogumelos por cima da torrada e cubra com o creme bechamel. Salpique o queijo gruyère ralado sobre o creme e leve as torradas ao forno para gratinar.


Se não tiver todas estas variedades de cogumelos, poderá usar só dos que encontrar, inclusive os champignons-de-paris que são vulgares cogumelos enlatados.

Molho de Iogurte 1

185 g de iogurte natural
1 colher de sopa de hortelã finamente picada

Misture o iogurte e a hortelã. O molho deve ser feito na altura de servir.

Tarator (Molho de Gergelim) - Médio Oriente

1/2 xícara de água
1/3 xícara de tahine (pasta de gergelim)
1 colher (sopa) de suco de limão
1 dente de alho amassado
Sal a gosto

Misture todos os ingrediente até obter uma pasta rala.

Falafel (Médio Oriente)

50 gr de grão-de-bico ou favas secas;
01 cebola grande picada;
3/4 xícara (chá) de salsinha picada;
03 dentes de alho amassados;
1/2 colher (chá) de coentro em pó;
02 colheres (sopa) de cebolinha verde picada;
01 batata média crua, ralada fina;
02 colhers (chá) de cominho em pó;
1 1/2 colher (chá) de pimenta síria (bahar);
01 colher (chá) de sal
01 colher (sopa) de fermento em pó;
óleo para fritar.

Escolha os grãos-de-bico e lave-os bem.
Deixe de molho na véspera, trocando a água várias vezes.
Com a ajuda de um pano, retire a pele dos grãos-de-bico e passe-os na máquina de moer carne (moedor fino) ou processador.
Junte os ingredientes restantes, com excessão do óleo, e misture bem.
Faça as bolinhas com aparelho próprio ou com as mãos.
Frite em óleo quente até ficar ligeiramente douradas.
Sirva quente ou frio.

Acompanhe com Molho de gergelim (tarator).

Batatas assadas

8 batatas médias
1 cebola
polpa de tomate
azeite
pimenta
pimentão vermalho (colorau) ou pimenta da terra

Modo de Preparação:
Corte as batatas às rodelas, num tabuleiro. Tempere com sal, pimenta e junte a cebola às rodelas. À parte, dissolva a polpa de tomate em azeite. Depois, coloque a mistura sobre as batatas juntamente com o tempero e mexa tudo.
Leve ao forno (durante a cozedura, mexer algumas vezes) até ficarem douradas.

Espinafres ao queijo


1 embalegem de 250 gr de Espinafres congelados
3 dentes de Alho
Azeite
Pimenta moída na hora
Noz moscada moída na hora
Orégãos
1 pacote de Natas
1 queijo mozzarella

Modo de Preparação:
Refogar o alho picado no azeite. Juntar os espinafres e juntar os temperos. No final, juntar as natas e a mozzarella.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Chocolate Branco com Canela

200 gr de chocolate branco picado grosseiramente
1 colher de sopa de maizena
600 ml de leite
6 colheres de sopa de natas
Canela em pó q.b.

Dissolva a maisena no leite frio e leve ao microondas 5min, mexendo de minuto a minuto com um batedor de claras. Adicione o chocolate. Leve novamente ao microondas, sem parar de bater, até o chocolate derreter. Junte a canela em pó, misture com o batedor.

Distribua o creme de chocolate em 4 taças e complete com as natas batidos. Polvilhe com canela para decorar.

Fica bom também com chocolate preto, ou de culinária, embora menos doce.

Bagia-Puri de Batata (Goa)

4 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá cheia de caril
1 cebola pequena
1 malagueta verde
2 dentes de alho
1 colher de chá de mostarda em grão
370 grs. de batatas
1 pitada de cominhos em pó

Para a Massa:
30 gr de manteiga
180 gr de farinha de trigo
1 dl de água
1 pitada de sal


Depois das batatas descascadas e lavadas, levam-se a cozer inteiras em água.

Depois de cozidas e frias, cortam-se aos quadradinhos.Num tacho, leva-se ao lume com o azeite, as cebolas e alhos picados.

Deixa-se refogar um pouco, juntam-se as batatas, os cominhos, caril a mostarda pisada e a malagueta verde picada.Misture bem e deixe refogar um pouco cerca de 2 minutos. Retire do lume e reserve.Entretanto prepare a massa.

Misture a farinha com a manteiga e envolva bem com as pontas dos dedos. Adicione a água morna misturada com o sal, pouco a pouco amassando bem.

Forme uma bola com a massa, e deixa-se em descanso, tapada, cerca de 30 minutos. Depois estende-se com o rolo até ficar muito fininha. Cortam-se rodelas com um copo ou outro utensílio e fritam-se dos dois lados, numa frigideira untada de manteiga.

Depois de todas fritas, colocam-se em cima de cada rodela, uma colher de sopa do preparado das batatas, cobrindo com outra rodela.

Pode ser acompanhamento de vegeatais estufados, por exemplo.

Ovos à Goesa - Goa

1 cebola
50 g de margarina
50 g de farinha
3,5 dl de leite
4 ovos cozidos
1 colher de chá de salsa picada
1 colher de chá de caril
1 colher de sopa de queijo ralado
pimenta preta

Aloure a cebola picada na margarina, polvilhe com a farinha e regue com 3 dl de leite. Misture e deixe cozer, mexendo sempre até engrossar.

Descasque os ovos, corte-os ao meio (no sentido do comprimento) e retire as gemas.

Pique as gemas e ligue-as com um pouco do molho. Junte a salsa e recheie as meias claras com este preparado.

Disponha-as num tabuleiro, que possa ir ao forno, untado com a margarina. Junte o caril, a pimenta e e o restante leite ao molho que sobrou e leve de novo ao lume, mexendo sempre.

Assim, que levantar fervura, retire do calor e deite, cuidadosamente, sobre os ovos. Polvilhe com o queijo e leve ao lume a gratinar em forno quente.

Bom apetite!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Espargos com tamarindo

1 frasco de espargos
2 Latas de cogumelos inteiros
400gr de espinafres congelados ou frescos
1 lata de tomate em pedaços ou 6 tomates maduros descascados
5 cenouras médias
3 cebolas
azeite q.b.
1 malagueta
polpa de tamarindo
pimenta e noz-moscada moídas na hora
raiz de gengibre
Leite de côco - facultativo


Cozer a cebola na polpa de tamarindo, com a malagueta picada. Adicionar as cenouras e o gengibre ralados e os tomates. Dez minutos depois juntar os espinafres e deixar cozer. Por fim juntar os espargos em pedaços e os cogumelos inteiros, juntando também os restantes temperos. Apurar cinco minutos, desligar o lume e temperar com o azeite e o leite de côco.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Viagem à Índia - Panch

1 colher de sopa de grãos de cominhos,
1 de grãos de funcho,
1 de grãos de feno grego,
1 de grãos de mostarda e
1 de grãos de nigela

Misturar todos os ingredientes e guardá-los num recipiente hermeticamente fechado.


Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

Viagem à Índia - Tandoori

4 colheres de sobremesa de cominhos em grão,
4 de sementes de coentros,
1 de pimenta de cayena,
1 de gengibre em pó,
1 de curcuma(açafrão) em pó,
1 de alho em pó,
1 de noz-moscada ralada na hora
1 pau de canela

Prepara-se da mesma forma que a Masala.
Tostar as especiarias em grão (os cominhos e os coentros) numa frigideira larga e plana, em lume médio, durante 2 ou 3 minuto, mexendo.

Deixar arrefecer sobre um papel de cozinha, misturar com o resto dos ingredientes e passar por uma picadora ou almofariz. Guardar num recipiente fechado hermeticamente.



Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Viagem à Índia - Masala

4 colheres de sopa de coentros em grão, 2 de cominhos em grão e 2 de pimenta preta em grão
2 colheres de sobremesa de caradamomo debolhado e 1 de cravinhos
1 malagueta seca
2 paus de canela
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de noz moscada ralada no momento

Tostar todas as especiarias numa frigideira plana e larga. Manter em lume médio por 3 minutos, mexendo.

Deixar arrefecer sobre papel vegetal e reduzir a pó numa picadora ou almofariz.



Fonte: Cozinha País a País, Jornal O Público, vol.20 - Índia

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Crepes de Legumes

farinha de trigo q.b
½ l de água
1 pitada de sal
1 colher de sopa de óleo vegetal
legumes variados q.b (cortados em juliana)
1 colher de sopa de azeite
1 dente de alho
óleo para fritar q.b

Preparação:
Para a massa dos crepes, misture bem a farinha, a água, o sal e o óleo. Deverá ficar com a consistência da gema de ovo. Deixe repousar um pouco.
Leve ao lume o azeite e o alho picado; junte a juliana de legumes e meia chávena de água. Deixe cozinhar até os legumes ficarem secos. Vá mexendo.
Faça os crepes, da seguinte forma: coloque um pouco de óleo numa frigideira anti-aderente, deixe aquecer um pouco em lume médio, e coloque cerca de uma concha de massa na frigideira, rode a frigideira de forma que se forme uma película fininha. Vá tentando despegar a massa e vire o crepe.
Finalmente recheie os crepes com os legumes e frite-os em óleo quente.
Para facilitar pode prender com um palito.


Bom apetite!


Fonte: Yôga Online

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